Nos dias 26 de Julho e 9 de Agosto teve lugar a habitual Visita Cultural/Arqueológica de Verão da Nova Acrópole do Porto. Desta vez em 2 dias separados, respeitando todas as normas em vigor relativas à crise sanitária.
No dia 26 de Julho, deslocamo-nos ao Alto Minho, viagem que é um deleite pelas paisagens que proporciona. Tendo o Vale do Minho como cenário, dirigimo-nos à Capela de Orada, jóia incrustada na face virada a norte do Vale, com uma vista privilegiada sobre Melgaço. Levantados os aspectos simbólicos mais relevantes da fachada, faces com as suas cachorradas e ábside, confirmando ainda a correcta orientação da Igreja. Partimos para Paderne e Longos Vales, onde procedemos da mesma forma. Da parte da tarde, a jóia da coroa da nossa viagem, a Igreja Românica do Mosteiro de Sanfins de Friestas, onde nos demoramos um pouco mais, não só na observação do templo, mas fazendo um percurso pedestre dentro do recinto do mosteiro. Na descida para o Porto, visitamos ainda a igreja de São
Pedro de Rubiães, que sofre neste momento uma intervenção de restauro.
No dia 9 de Agosto, viajamos até ao Vale do Cávado e Ave, para visitarmos o Mosteiro de São Salvador de Vilar de Frades, passando ainda pelas belíssimas igrejas de Manhente e Abade do Neiva. Pelo meio, e fora do âmbito do Românico, visitamos os “Fornos dos Mouros”, um “balneário” castrejo situado em Galegos de Santa Maria, Barcelos. Percorremos a estrada até ao centro da cidade de Barcelos para admirarmos a Igreja de Santa Maria Maior, com paragem obrigatória no Cruzeiro do Senhor do Galo e no Parque Arqueológico. Para terminar, já no concelho da Póvoa do Varzim, visitamos a Igreja Românica de São Pedro de Rates e S. Cristovão de Rio Mau.
Foi uma oportunidade para estarmos em contacto com o nosso valioso património, rico em aspectos simbólicos que muito têm ainda para desvelar sobre o seu significado.